Reflexão 6º Domingo da Páscoa – Ano C – 2016
A primeira leitura é riquíssima, no tocante a história do Cristianismo, que vale a pena abordar tais assuntos. Nós estamos, nesta passagem, no período apostólico em que vemos muito Judeus, que se converteram às propostas de Jesus, e assumiram o Cristianismo, mas para esses a lei do Antigo Testamento ainda tinha que ser respeitada e, portanto os pagãos que quisessem ser batizado, isto é, aceitar Jesus como seu salvador, tinham que ser circuncidados, tornando-se, assim, um Prosélito, para depois receber o Batismo. Estes Judeus eram chamados de Judaizantes. São Paulo percebeu logo que a Boa Nova de Jesus não tinha continuidade com as leis judaicas e que os pagãos deveriam receber o batismo sem a circuncisão. Isto foi uma novidade e uma mudança radical que mesmo os Apóstolos não estavam preparados, visto que Pedro só se convenceu após uma visão (At 11) e indo à casa de Cornélio. Mas essas mudanças causaram tantos problemas que enviaram Paulo e Barnabé a Jerusalém para conversar com os Apóstolos. Lá estavam os líderes da Igreja: Pedro, João, Tiago acompanhados de outros anciãos da Igreja nascente.