Somos a vinha do Senhor, seu povo escolhido, o povo da predileção. A leitura de Isaías é linda, veja o amor de Deus pela boca do profeta: “Vou cantar para o meu amado o cântico da vinha de um amigo meu”. O Senhor plantou uma vinha especial, uma propriedade Sua algo tão particular que não conseguimos alcançar a dimensão desta propriedade. Deus se esqueceu do resto do mundo por alguns instantes e dedicou ao povo por Ele escolhido para manifestar o Seu amor fazendo amigos no meio dos homens. 

“Tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus”. “Procurai a justiça e andai sobre ela para que sua vida seja poupada no dia do juízo”. “Mais vale um pecador que se arrepende do que mil justos que não precisam de arrependimento”. A Palavra de Deus nos leva a refletir sobre estas verdades que não pode calar em nosso coração. Ser justo, caminhar na justiça e ter os mesmos sentimentos que Cristo Jesus.

O que importa é viver no Senhor. Assim o ímpio deve retomar seu caminho e colocar-se diante do Senhor e buscar a sabedoria do alto e não a do mundo. Todo aquele que busca a sabedoria da terra sem se dar conta que Deus é o Senhor e que a Ele deve servir, é ímpio. Portanto os pensamentos de Deus vão à contra mão do que o mundo inspira. Volte para o Senhor para perceber, saborear o que é sabedoria. Certamente que Paulo descobriu este caminho que estar em Cristo era a razão de sua vida quer na terra ou no céu. Ver Paulo com estes pensamentos dá para imaginar que tipo de relacionamento, que intimidade tinha com o Senhor, algo tão forte que para ele “morrer é lucro”.

O tema central esta semana é o perdão. Assim vemos no livro do Eclesiástico que cada versículo é uma máxima de vida que nos leva a refletir sobre o perdão e a misericórdia. É certo que este livro inteiro é constituído de máximas de vida. Na segunda leitura São Paulo nos dá o motivo de sermos misericordiosos – “Cristo morreu e ressuscitou exatamente para isto, para ser o Senhor dos mortos e dos vivos”. Jesus é o Senhor de nossas vidas e nos resgatou por sua misericórdia e nos lava de todas as nossas imundícies por seu amor que se manifesta em sua misericórdia, portanto quem somos nós de querermos agir com nossos irmãos de outra forma? Por que queremos exigir do irmão que não peque contra nós se nós pecamos contra o outro e não temos como evitar isso? Quem de nós pode afirmar que esse ou aquele pecado não cometeremos?